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UM POBRE FELIZ 3g5q5c

Nicodemos Sena - 06/04/2025

Créditos: Gravura de Manuel Paryat

 

 

 

 

 

LÁ, SEREMOS FELIZES

 

Romance de Nicodemos Sena,

com gravuras de Manuel Frota Paryat.

 

***

 

Para o “menino” Bernardino Sena,

com gratidão, sempre.

 

***

 

“Ah! que a tarefa de narrar é dura

essa selva selvagem, rude e forte,

que volve o medo à mente que a figura.”

Dante Alighieri

(Inferno, Canto I)

 

 

***

 

 

CAPÍTULO XIV

 

UM POBRE FELIZ

 

 

 

“A cada manhã, ia o infeliz com aquele

ar de felicidade e andar altivo

a engolir vento pelas ruas.”

Lazarilho de Tormes

(narrativa anônima do século XVI)

 

 

 

 

Era junho, mês da festa de Santo Antônio, em Alenquer. Dois dias antes da festa, o Expedito disse:

 

— Olha, vou à festa, eu e minha mulher; vocês ficam.

 

Lázaro e o pongó (1) do Antonico ficaram.

 

A cheia no Amazonas estava no pico; água e capim por todo lado. A casa era uma maromba, lá em cima, sobre compridos barrotes, único lugar onde se podia ficar. Lá ficaram Lázaro e Antonico, dormindo sobre fardos de juta e morrendo de medo da monstra sucuriju que aparecia dentro de casa de vez em quando.

 

Lázaro se lembrou do que aconteceu certa tarde, quando ele, o Expedito e o Antonico estavam dentro d’água lavando juta enquanto a mulher, lá na casa, construída sobre a maromba, sentada num caixote, consertava uma roupa. De onde estavam enxergavam a mulher. De repente ouviram um grito pedindoo socorro: “Uiiiiii... Pelo amor de Deus, uma cobra!”

 

Os três homens correram para onde estava a mulher. A sucuriju tinha vindo por baixo do assoalho da maromba e metera sua cabeçorra através da fresta da madeira. Quando chegaram, a serpente já havia laçado um pé da mulher e ia puxando sua apetitosa presa para o fundo do rio. Com a gritaria que fizeram, a bicha largou o pé e — chuáááá — sumiu dentro d’água.

 

De vez enquando viam a cobra à espreita de nova oportunidade, mas nunca dava jeito de matá-la. Vinha para pegar as galinhas que dormiam em cima da coberta de palha da casa; só restavam um galo e três frangotas.

 

— Botem as aves dentro de casa — ordenou o Expedito, antes de partir para Alenquer.

 

Não foi fácil. A enchente naquele ano foi tão grande que tiveram que elevar várias vezes o assoalho da casa.  Elevaram tanto o assoalho, que tinham que andar abaixados para não quebrarem as testas e seus respectivos adornos na cumeeira. Para completar o aperto, tinham que dividir o espaço com as galinhas, que dormiam na travessa abaixo da cumeeira, cuidando para que as empenachadas não defecassem em suas cabeças.

 

Defronte de casa, do outro lado do paraná, morava um fazendeiro que tinha muitas filhas. Todos os dias, às 6 da tarde, Lázaro e Antonico entravam na canoa e iam para lá, com o pretexto de jogar baralho com o dono da casa.

 

Baralho uma ova! Iam mesmo era por causa das filhas do homem. Ficavam lá às vezes até 10 da noite. Se o homem deixasse, ficariam a noite toda, pois voltar para casa ou a ser um pesadelo. A enchente tinha subido tanto, que a casa estava quase toda debaixo d’água; para entrar, tinham que ar por um rasgo na cobertura de palha, um arremedo de porta no vão dos caibros; ao saírem, fechavam o buraco com uma saca de lona.

 

O Antonico era um moleque grandão mas muito medroso. Tinha medo da própria sombra, não ia de noite a lugar nenhum sem que Lázaro o acompanhasse. Certa noite chegaram em casa bem tarde, escuridão para todo lado, só se ouvia sapo coaxando e o Antonico se cagando de medo. Amarraram a canoa no esteio da maromba e ficaram parados na frente da porta. Luz? Só de uma lamparina, que não alumiava nada. Tinham que esconder a chama na concha da mão senão o vento apagava.

 

E ficaram naquele negócio:

 

— Entra tu — dizia Lázaro ao Antonico.

 

— Não! Tu que entra! — retrucava Antonico.

 

Na verdade, não era só o Antonico que tinha medo; a diferença era que Lázaro sabia disfarçar. Acabaram entrando, Lázaro na frente e o Antonico atrás. A lamparina tinha se apagado.

 

— Acende a luz, Antonico — disse Lázaro.

 

Antonico pegou o fósforo e acendeu. Quando clareou, Lázaro viu aquele monstro rolo de cobra. A visão da bichona os paralisou por completo.

 

Quando a fera quer pegar uma presa, ela se enrola e, na hora de dar o bote, levanta a enorme cabeça e joga o rabo, laçando e acochando sua vítima; não morde, pois tem dentes pequenos, e, se morde, não tem veneno.

 

Era a dita sucuriju, velha conhecida, que já tinha enrolado e ia acochando o velho galo. Quando o Antonico viu a danada, deu um pulo e gritou muito feio — Aiiiiiiiii... Esse grito, que quase mata de pavor o nosso herói, não amedrontou a monstra, que continuou lá, ultimando seus preparativos para engolir o infeliz galo. Lázaro, com voz entrecortada, conseguiu dizer:

 

— Antonico, pega o terçado! (Antonico pegou o terçado) — Agora vai mais perto e corta a danada — ordenou Lázaro, cheio de iniciativa, mas, na verdade, estava se borrando de medo. Pois uma sucuriju é enorme e tem uma força descomunal, mas é um animal delicado, que afrouxa sua presa e foge se sentir-se ferida, por menor que seja o ferimento.

 

— Corta a bicha, Antonico! Corta logo! — gritava Lázaro.

 

A serpente estava com a cabeça sobre o assoalho, bem à mostra; o terçado era grande e amolado, dava até para decepar-lhe o pescoço com uma terçadada.

 

— Corta a bicha, sacana! — Lázaro repetia.

 

— Aiiiiiii — gritava o Antonico.

 

— Corta a bicha, filho da puta! — esguelava Lázaro, cheio de coragem mas bem afastado. E a bichona lá, quieta, acochando o galo. Então Lázaro arrancou o facão das mãos do Antonico mas, em vez de chegar perto e cortar de cheio a cabeça da serpente, desferiu o golpe dali mesmo, de modo que apenas a pontinha do terçado atingiu o alvo, produzindo um cortinho de nada, do tamanho da sua coragem, mas o suficiente para que a serpente fugisse levando o galo, restando três frangas e a certeza de que a sucuriju voltaria. E agora? Como dormir?

 

— Eu não durmo aqui — disse o Antonico.

 

— Temos que dormir; o Expedito deixou-nos para vigiar a casa — disse Lázaro, tentando animar o companheiro.

 

— Não durmo aqui — repetiu Antonico.

 

— Se não dormires, não durmo também — disse Lázaro.

 

— Vamos para a casa do vizinho — sugeriu Antonico.

 

Na mesma hora entraram na canoa e foram para a casa do homem, que se riu até quase chorar ao ouvir o relato dos dois medrosos, porque cobra para os ribeirinhos é a coisa mais corriqueira do mundo, nem as crianças têm medo, e as mulheres gostam de puxar sucuriju pelo rabo e matar lá em terra. Os dois foram motivo de galhofa.

 

— Antonico, vamos voltar; a gente não pode deixar a casa sozinha — disse Lázaro.

 

— Melhor vocês voltarem; a casa é de palha e está cheia de juta; vai que a um caboclo e bota fogo! Roubar não rouba, mas pode tocar fogo — disse o homem.

 

Não teve jeito, voltaram. Lázaro, que fazia do medo coragem, teve trabalho para convencer o Antonico a entrar. Mesmo ele, que posava de confiante, deitou na rede com medo e não dormiu a noite inteira. Só duas semanas depois o Expedito e a mulher voltaram.

 

Mas nada mais tinham que fazer ali; o serviço da juta havia terminado e aram vários dias só comendo e bebendo. Lá mesmo, no Paraná de Alenquer, um camarada que estava com o serviço atrasado veio pedir ajuda; a juta dele não tinha sido cortada e já se perdia dentro d’água. Foram para lá.

 

Esse camarada possuía gado e dinheiro; a casa dele era grande e avarandada, toda de assoalho. Deu dois quartos e uma cozinha para eles se alojarem, e lá se acomodaram — Lázaro, Antonico, Expedito e a estranha e tinhosa mulher deste último.

 

Desde o dia em que Lázaro a livrou do terçado do Expedito, ela, sabe-se lá por quê, nunca mais falou com ele; parecia ter raiva dele, querer dominá-lo, fazer dele um criado. Mandava-o cuidar do peixe, lavar prato, torrar café, coisas que não estava acostumado a fazer. Lázaro obedecia, pois sempre foi bem-mandado, mas aquilo foi irritando. Na verdade, essa mulher, sem que ela mesma o soubesse, pode ter sido a primeira feminista em terras amazônicas. Ela fazia o mesmo com Antonico, que um dia falou para o Lázaro:

 

— Rapaz, essa mulher quer fazer a gente de criado.

 

Por isso o Antonico não gostava da mulher, que também não ia com a cara dele, não se falavam, mas, como ele era primo do Expedito, não podia ir embora. Com Lázaro era diferente; não era obrigado a ouvir desaforos nem aceitar maus-tratos de ninguém, principalmente da mulher do Expedito. Ele era dono do seu nariz, mas não se achava totalmente livre, pois a verdade é que, neste mundo, quem não manda é mandado, quem não é dono termina sendo escravo disfarçado de empregado. Lázaro sabia que ninguém ali podia segurá-lo, ainda mais porque ele tinha saldo na mão do patrão; não sabia quanto, mas tinha, pois só trabalhava e não tinha vícios, não gastava com nada, nem mesmo com roupa. Para que roupa? Só precisava de uma camisa e uma calça para os dias de festa, pois cortador de juta a os dias dentro d’água, a bem dizer nu, cortando juta. A vida lá era assim.

 

Naquele ano não deu para cortar grande parte da juta, e esta ficou lá no fundo, apodrecendo, mas tinha que lavar o que foi cortado. O seu Pedro, dono da casa, disse:

 

— Vocês ficam lavando a juta e eu vou ar uns dias na cidade; a casa é de vocês.

 

E lá ficaram lavando a juta.

 

Antigamente, a mulher se levantava cedo e fazia o café para o Expedito e também para Lázaro e Antonico. Agora, era o Antonico quem tinha que fazer o café — melhor dizendo, o Antonico e o Lázaro. A mulher ficava esperando na rede. Certo sábado, os dois acordaram cedinho, mas não fizeram o café, pois faltava o pó. Lá pelas 9, o Expedito e a mulher se acordaram.

 

— Cadê o café? — ela gritou lá na rede.

 

— Não tem café torrado — respondeu o Antonico.

 

Então ela escroteou:

 

— Por que vocês não torraram? Seus preguiçosos! — e continuou a esculhambar.

 

O Expedito, manso nas mãos da mulher, pulou da rede e fez coro com ela:

 

— Por que não torraram o café? — e até ameaçou bater no sobrinho.

 

Dias antes, Lázaro havia contraído uma gripe forte e seu olho inflamou de não poder enxergar, e justamente nesse sábado acordou mal, com o olho fechado. Se isso já não bastasse, ainda tinha que ouvir desaforo da mulher. A lavagem da juta estava no fim, só faltavam uns cem feixes, serviço para menos de um dia.

 

“Quer saber de uma coisa?”, pensou Lázaro. “Vou embora dessa casa; não vim aqui para servir de criado”.

 

Por esses dias, trabalhou com eles na juta um primo da mulher, de nome Miguel, rapaz novo e bem-apessoado. Lázaro e Miguel logo fizeram boa amizade, mas, pouco tempo depois, Miguel voltou para Alenquer, onde morava. Registro aqui esse nome porque quis o destino que o seu caminho e o de nosso herói se cruzassem mais adiante, como verá o leitor.

 

Pois bem, quando o Expedito terminou de ralhar, Lázaro disse que ia embora.

 

— Não faz isso, rapaz! Não leva a sério — pediu o Expedito.

 

— Já decidi, vou embora; fecha a conta, quero o meu saldo — disse Lázaro.

 

Expedito era aviado dos Brito, comerciantes de Alenquer, donos de muitos barcos. Quando um peão se desligava do serviço, o Expedito calculava o saldo, fazia a nota e o patrão pagava em Alenquer. O saldo de Lázaro foi de 15 cruzeiros e alguns centavos; devia ser muito mais, mas o Expedito era esperto. Lázaro tinha sérios motivos para desconfiar da honestidade do Expedito, mas, ainda assim, era um bom dinheiro.

 

— Não quero esse papel — disse Lázaro, olhando para a nota que o Expedito lhe estendia. — Prefiro receber em dinheiro.

 

— Só tenho isso, porra! Não tenho dinheiro! Se quiseres dinheiro, só em Alenquer — falou o Expedito, com raiva.

 

Lázaro não queria ir à cidade; até que era perto, só umas três horas de viagem, mas dependia de embarcação, e ele lá sabia o que era cidade!? Mas não houve jeito. Pegou a saquinha com a sua rede e os trapinhos e foi para a beira do rio, onde, de sábado para domingo, sempre ava alguma canoa que ia fazer compras em Alenquer.

 

Ia ando uma canoa e ele chamou:

 

— Ei, onde você vai?

 

— Vou para Alenquer — respondeu o canoeiro.

 

— Me dê uma agem, que também vou para Alenquer! — pediu.

 

— Então vambora! — concordou o homem, já encostando a canoa.

 

Lázaro embarcou e foram embora. A canoa era grande, a viagem durou quatro horas; chegaram às 2 da tarde a Alenquer. Desceu da canoa e ficou lá na beira, com a saquinha nas costas.

 

“E agora? Não conheço a cidade e nem ninguém aqui; e o que vou fazer com esse olho quase fechado?”, pensou.

 

Acabou indo até ao trapiche, um trapichezinho mixuruca que tinha lá, onde ficou um bom tempo, até que veio um vigia e perguntou quem era ele. Lázaro contou a sua situação, e o vigia, depois de ouvi-lo, disse:

 

— Rapaz, hoje é sábado, não é um dia bom para encontrar o patrão; o comércio dele está fechado, mas, em todo caso, é bem ali — e apontou para o armazém mais antigo e também o maior da rua da beira, porque os Brito em tudo eram maiores ali em Alenquer, mandavam e desmandavam na cidade. Lázaro agradeceu pela informação e foi para lá.

 

O armazém, de fato, estava fechado, mas, por sorte, encontrou o caixeiro (2) da casa, um rapaz alto, magro e espinhento, que tinha ido lá por acaso. Lázaro apresentou-se e mostrou a nota do seu saldo.

 

— Ah, então trabalhas com o Expedito? — reconheceu o espinhento.

 

— Trabalhava; quero receber o meu saldo — respondeu Lázaro.

 

O varapau não criou problema; chamou-o lá para dentro, tirou as cédulas do cofre e entregou-lhe.

 

— É bom conferir — disse ele.

 

— Obrigado, não é preciso — disse Lázaro, menos por confiar no sujeito do que por receio de não saber mais contar dinheiro, que não via há tempos.

 

O saldo era de 15 cruzeiros; o cara veio com quatorze, pôs na mão de Lázaro e disse:

 

— O resto eu não tenho; tu levas em compras.

 

Lázaro estranhou, mas disse:

 

— Tudo bem...

 

— O que tu queres? — o outro perguntou.

 

Lázaro pediu uma lata de conserva (3) e um quilo de arroz, pois já decidira voltar ao trapiche e ficar lá perto do vigia, onde podia fazer comida numa fogueira; fome não ia ar.

 

E assim foi. ou o resto do sábado e o domingo ali. Quem ava olhava-o e seguia em frente, ou parava para conversar, chegando até a comer do seu rango. O vigia matava o tempo coçando o saco e contando-lhe descabeladas histórias, que Lázaro ouvia com prazer e atenção, mesmo sabendo que eram lorotas de um caboclo cheio de imaginação. Ele também contava os seus “causos”, não menos cabeludos. Naquela terra qualquer sujeito, por mais lorpa e medroso que fosse, tinha pelo menos uma boa bravata para contar. O vigia escutava-o com o semblante compenetrado, como se de fato cresse no que ouvia, e isso selou a amizade entre os dois.

 

Alenquer ainda hoje é uma cidade pequena; naquela época era ainda menor. Bastaram dois dias ali, no velho trapiche, e todos já o conheciam.

 

Na segunda-feira, pensou:

 

— E agora, para onde vou?

 

O dinheiro até que dava para voltar para casa, mas disse para si mesmo: “Não vou voltar doente para casa; vou ficar por aqui e ver se arrumo serviço”. Lázaro sabia que em casa não teria ambiente, o dinheiro era pouco e logo ia acabar; a situação em casa já era difícil, e com ele lá, sem dinheiro, ia piorar. Por isso resolveu ficar, mas não podia continuar ali no trapiche; as grandes chuvas de março se aproximavam e em breve tudo seria encoberto pelas águas. Bem que gostaria de se estabelecer sob a marquise de algum casarão do centro da cidade, mas sabia que isso não seria possível. Nos casarões moravam as famílias mais importantes de Alenquer.

 

Então, para onde ir? Não podia ficar perambulando pela cidade.

 

 

 

********

 

 

 

NOTAS:

 

 

1) Pongó: Indivíduo simplório, abobalhado, tolo.

 

2) Caixeiro: Empregado em casa de comércio que atende ao balcão; balconista.

 

3) Lata de conserva: Expressão usada no interior da Amazônia para designar carne bovina ou outro produto animal conservado em recipientes de alumínio.

 

 

LEIA MAIS:

 

Capítulo I PAPAI, ME LEVA AO JARDIM?

Capítulo II DENTRO DE UM BREJO

Capítulo III A NOITE DENTRO DE UM CAROÇO

Capítulo IV ESTRANHO MUNDO

Capítulo V O ROSTO PÁLIDO NO FUNDO DA ÁGUA

Capítulo VI A BONDADE DE LEVINDO

Capítulo VII MORTE EM FLOR

Capítulo VIII NA SOLEIRA DA PORTA

Capítulo IX NAS MÃOS DO CARMELO

Capítulo X LÁ, SEREMOS FELIZES

Capítulo XI  TEMPO DE GUERRA

Capítulo XII  ANTI-HERÓI

Capítulo XIII  UM POBRE FELIZ

 

 

OBS: O texto completo do folhetim “Lá, seremos felizes” já se encontra à venda no formato impresso no site da Kotter Editorial. Veja AQUI

 

 

* Nicodemos Sena nasceu em 1958, no município de Santarém, Estado do Pará, Amazônia brasileira, e ou sua infância entre indígenas e caboclos do Rio Maró. Em Santarém, foi aluno da Escola Barão do Rio Branco, Ginásio Batista e Colégio Dom Amando. Em 1977, vai para São Paulo onde se forma em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), e em Direito, pela Universidade de São Paulo (USP). Repórter e redator em órgãos da imprensa de São Paulo, retorna ao Pará em 2000, no posto de diretor de redação de “A Província do Pará”. Sua estreia literária acontece em 1999, com o romance "A Espera do Nunca Mais - Uma Saga Amazônica" (1.112 páginas, 3a. edição, Kotter Editorial, Curitiba, 2020), com o qual recebeu,  em 2000, o Prêmio Lima Barreto/Brasil 500, concedido pela União Brasileira de Escritores (Rio de Janeiro). É também autor dos romances "A Noite é dos Pássaros" (Prêmio Lúcio Cardoso, da Academia Mineira de Letras, 2004), "A Mulher, o Homem e o Cão" (2008) e "Choro por ti, Belterra!" (2017), e do livro-poema "Ladrões nos Celeiros: Avante, Companheiros!" (2018). Conselheiro da União Brasileira de Escritores (UBE/SP). Membro efetivo da ALAS-Academia de Letras e Artes de Santarém (PA) e da ATL-Academia Taubateana de Letras (Taubaté-SP). Reside, atualmente, em Taubaté-SP. É articulista do Portal OESTADONET.




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