Memória de Santarém: A enchente e a política 43e6a
Enchente do início da década de 1950 em Santarém -
Créditos: Arquivo/ICBS
O prefeito Santino Sirotheau Corrêa vetou, em maio de 1953, o projeto de lei do vereador Osman Bentes de Sousa, que abria crédito especial de 100 mil cruzeiros para socorrer a população atingida pela enchente do rio Amazonas, considerada até então a maior do século ado.
O projeto foi aprovado pelos vereadores “coligados” (que se opunham aos “baratistas” e os derrotaram na eleição para o governo do Estado, em 1950) José Maria Matos e Alberto Campos de Castro, além de João Franco Sarmento, que trocara a Coligação pelo PSD. Osman era pessedista e presidente da Câmara Municipal. Mesmo assim, Santino, que era seu correligionário, vetou o projeto. Alegou que a prefeitura não dispunha de recursos para atender a iniciativa.
O orçamento municipal já incluía rubricas com esse objetivo: R$ 175 mil, crédito aberto em março, parcela destacada dos 209 mil cruzeiros (moeda da época) provenientes do recebimento de dois duodécimos do imposto de renda relativo a 1951. Mais Cr$ 50 mil foram consignados ao fornecimento de medicamentos aos “flagelados das várzeas”.
Enquanto isso, o prefeito de Alenquer, Heriberto Marques Batista, aprovou projeto da Câmara que alocou Cr$ 120 mil para as vítimas da enchente em seu município.
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