Memória de Santarém: O crime de impacto e a capital 6x82m
Bar Mascote em 1950, dois anos anos do crime que chocou Santarém -
Créditos: Fabiano Carneiro/Você se lembra?
O assassinato do vereador Manuel Maria Gentil, mais conhecido como “Xixito”, por Cândido Republicano Ferreira, o “Candinho”, em 2 de setembro de 1952, foi um dos crimes de maior repercussão em Santarém. Não só pela forma como ocorreu, dentro do Bar Mascote, que era então um dos lugares mais freqüentados pela sociedade santarena, mas porque o autor dos disparos era cunhado do prefeito, Santino Sirotheau Corrêa, do PSD. Santino era o principal alvo dos ataques de “Xixito” na Câmara Municipal. Os dois já haviam se desentendido pessoalmente.
O governo do Estado, chefiado pelo marechal Zacarias de Assunção, que derrotou na eleição de 1950 o líder do Partido Social Democrata, Magalhães Barata, enviou de Belém o delegado Couto da Rocha para presidir o inquérito policial. No dia 20 de setembro, ao retornar da sua missão, o delegado do Serviço do Interior deu uma entrevista ao jornal Folha do Norte, de Belém, relatando o que observou.
Disse que ficou impressionado com o estado de espírito da população: havia ainda na cidade “verdadeira onda de revolta contra o monstruoso crime”, que só não resultara ainda em reação porque o assassino já estava preso, aguardando julgamento.
Constatou ainda “a grande deficiência do destacamento policial local, que, além de contar com reduzido número de praças, não possui sequer uma viatura”. Era de opinião que Santarém “deveria ter, além da delegacia, dois postos policiais, dirigidos por comissários”, sugestão que iria encaminhar ao governador.
Motivo de atenções quando em crise, uma ve restabelecida a normalidade, Santarém deixava de ter a mesma atenção da capital. O caso de “Xixito” não foi exceção.
Fonte: Fenae.org.br
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