A pesquisa do mosquito transmissor da febre amarela em Santarém 396641
Ficha de trabalho de campo de Costa Lima, com anotações dos detalhes da morfologia e uso do sifão respiratório da larva do mosquito Melanoconion Theobald, 1903, atual subgênero de Culex Linnaeus, 1758 -
Créditos: Fundação Osvaldo Cruz
Este artigo de Marcio Ferreira Rangel, sobre a atividade de Ângelo Moreira da Costa Lima, nascido no Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1887, na condição de inspetor sanitário, da comissão organizada por Oswaldo Cruz para combater a febre amarela no Estado do Pará.
Diplomado em Medicina em 1910, Costa Lima iniciou sua carreira científica em Manguinhos em 1913.
Em Belém, e sobretudo em Santarém e Óbidos, Costa Lima teve a primeira oportunidade de abordar a pesquisa entomológica, estudando a bionomia dos culicídeos. Em um espaço de tempo relativamente curto, tornou-se um importante cientista, destacando-se como um dos mais proeminentes entomologistas do país.
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Declarada extinta a febre amarela em Belém, em 16 de outubro de 1911, o governo paraense, baseando-se nas recomendações feitas por Oswaldo Cruz, resolve criar a "Commissão de Prophilaxia Defensiva da Febre Amarela" em substituição à "Commissão de Prophilaxia da Febre Amarela"2 , que na mesma data foi dissolvida.
Após o encerramento das atividades em Belém, o "Serviço de Prophilaxia Defensiva" ou a monitorar toda a Cidade com o objetivo de impedir que a febre amarela pudesse encontrar alguma condição de fácil evolução. Como no Rio de Janeiro, o porto era um dos locais que mais apresentava risco, pois vinham, nos navios, pessoas de regiões onde a febre amarela ainda era endêmica8.
Após denúncias de aparecimento de casos de febre amarela, primeiro em Santarém e posteriormente em Óbidos, o Serviço enviou uma comissão, da qual Costa Lima era um dos membros, para averiguar a situação da região e para providenciar as medidas necessárias. Nessa região, se pôde observar quais eram as espécies de culicídeos que existiam nas cidades de Santarém e Óbidos. Procurou, então, fazer algumas experiências relativas à biologia desses insetos6 .
Esta campanha de saneamento e extinção da febre amarela, de que participou como inspetor sanitário, foi o primeiro trabalho dirigido por Costa Lima no campo da pesquisa entomológica, marcando decisivamente a sua trajetória posterior.
Inicialmente, identificou todos os culicídeos existentes nas duas cidades, utilizando a mesma metodologia empregada por Oswaldo Cruz, explicando onde foram encontrados, em que quantidade e quais eram seus hábitos. De algumas espécies, realizava uma descrição detalhada. Como resultado destas observações e experiências, Costa Lima realizou um mapeamento completo da biologia dos culicídeos da região.
O mapeamento realizado por ele teve início em Santarém. Nesta Cidade, Costa Lima relacionou espécies e fez comentários sobre seus hábitos, tipo de voo, periodicidade, ocorrência e habitat, identificando 16 espécies de mosquitos: Stegomyia calopus, Megarhinus hemorroidalis Fabricius; Cellia argyrotarsis Robin Desvoid.; Myzorhynchella lutzi Cruz; Ianthinosoma sayi Theobald; Ianthinosoma lutzi Theobald; Mansonia titillans Walker; Mansonia pseudo-tittillans Theobald; Mansonia amazonensis Theobald; Taeniorhynchus fasciolatus Theobald; Culex fatigans Wiedemann; Culex cingulatus Fabricius; Culex bilineatus Theobald; Melanoconion chrysothorax Theobald; Aedomyia squamipennis Lynch Arribalzaga; Limatus durham.
Destas espécies, a que mais preocupava era a Stegomyia, por ser a transmissora de febre amarela. Logo no começo dos trabalhos da "Commissão", exemplares deste culicídeo podiam ser capturados em qualquer ponto da Cidade, principalmente no centro. Iniciados os trabalhos e instalados os serviços de polícia de focos de larvas, de expurgo, de isolamento e de vigilância sanitária, em dois ou três meses obteve-se o controle dos mosquitos transmissores, sendo o surto debelado e considerada extinta a epidemia de Santarém9 .
Mais uma vez, a metodologia estabelecida por Oswaldo Cruz comprovava sua eficiência em debelar a febre amarela.
E AS EDIÇÕES ANTERIORES DE MEMÓRIA DE SANTARÉM
Outros mosquitos que chamaram a atenção de Costa Lima foram espécies do gênero Mansonia. Apesar de não serem vetores da febre amarela, eram encontrados na Cidade, principalmente na zona litoral, desde o cair da tarde até o fim da noite. Caracterizavam-se pela voracidade com que atacavam as pessoas e por suas picadas muito dolorosas. Em seu relatório, Costa Lima registrou que:
Picavam a qualquer hora do dia ou da noite. À noite picavam dentro ou fora das habitações, geralmente das 18:00 horas a meia noite. Pela manhã era raro encontrar uma Mansonia em casa. Durante o dia elas eram encontradas em abundância e picavam a qualquer hora nas proximidades do foco de origem, isto é, nas matas que ficavam perto dos pântanos. A proboscida é muito rija porquanto elles picam mesmo através dos tecidos do vestuário pouco espesso. Nos pés, para evitar a picada, é preciso usar 2 meias de fio de algodão. Para que elles não piquem as pernas é preciso não deixar de se usar ceroula 15.
Espécime capturada no Laguinho, pântano situado em Santarém (PA).
Estudo realizado por Angelo Moreira da Costa Lima para a Comissão de Profilaxia Defensiva da Febre Amarela.
A voracidade desses mosquitos levou Costa Lima a pesquisar seus hábitos, comportamento e criadouro. O serviço de polícia de focos, que tinha por objetivo evitar a criação de mosquitos, fiscalizando a Cidade, nunca teve a oportunidade de encontrar um só foco de Mansonia nos arredores. Por outro lado, Costa Lima observou que, indo às vezes, durante o dia, aos pântanos situados a leste da Cidade, ao laguinho (pântano situado a oeste da Cidade de Santarém, a 2 km de distância) ou à margem oposta do rio Tapajós, fronteira com a Cidade, era sempre perseguido por muitas mansonias. Apesar de esses locais estarem distantes da Cidade, Costa Lima estava certo de que as mansonias se originavam deles15 . De acordo com suas observações, as espécies de Mansonia que infestavam a Cidade todas as noites eram Mansonia titillans Walker; Mansonia pseudotitillans Theobald; Mansonia amazonensis Theobald. Exemplares da segunda e da terceira espécies apareciam sempre em maior abundância 15.
Acreditando que essas espécies eram trazidas para a Cidade à custa do próprio voo, auxiliadas pelo vento fraco ou de força média, ou a observar a frequência e velocidade dos ventos na região. Nas noites em que o vento Leste era forte, aparecia um número muito reduzido de mansonias e só mais tarde, depois de o vento transformar-se em brisa, é que elas começavam a aparecer na cidade. Como o voo não era muito rápido, elas eram facilmente capturadas quando estavam voando. Sobre seu modo de pousar, cita um trecho do livro de Emílio Goeldi:
Quando penetravam nas habitações e enquanto nelas estavam nas primeiras horas, ficavam pousados, apresentando a posição dasculicinar, elevando e abaixando alternadamente as 2 patas posteriores. Quando definitivamente queriam repousar sobre o plano em que pousavam apresentavam uma posição característica muito bem figurada no desenho n.o 12 do livro de Goeldi19.
Em seus estudos, Costa Lima chama a atenção para a dificuldade de se encontrarem os machos destas espécies, tendo ele somente uma vez capturado um macho de Mansonia pseudo-titillans Theobald em Santarém. Essa relevante captura foi enviada para Manguinhos, para auxiliar no estudo taxonômico da espécie, sendo antes do envio descrita detalhadamente por ele. As observações de Costa Lima contribuíram para demonstrar a especificidade desse grupo em relação ao seu criadouro – na margem oposta do rio Tapajós, e não nos depósitos de água da cidade – e sua capacidade de deslocamento para alimentação.
As campanhas realizadas em Santarém e Óbidos levaram Costa Lima a buscar formas alternativas de combate aos mosquitos. Pretendia ele estabelecer uma metodologia de combate "natural" à proliferação desses insetos, principalmente a Stegomyia, que era a responsável pela febre amarela, um dos principais problemas de saúde pública na região. Nesse sentido, Costa Lima ou a estudar outros insetos e peixes larvófagos da região que poderiam ser usados no combate às larvas de Stegomyia.
INIMIGOS NATURAIS DAS LARVAS
Vários estudos sobre o combate às larvas de mosquitos vinham sendo desenvolvidos por pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Em 1900, Leland Osborn Howard publicou um pequeno manual: Prevention and remedial work against mosquitos. Nesta publicação, detalhou os métodos de prevenção e combate aos mosquitos, declarando que a larva da espécie de Megahinus, díptero cujas larvas apresentam comportamento carnívoro, era empregada em alguns rios dos Estados Unidos, a fim de destruir a larva de Stegomyia21 . Ao tomar conhecimento desta publicação, Costa Lima solicitou ao seu colega americano o envio de um exemplar.
Costa Lima aplicou a experiência americana nos seus estudos durante os trabalhos de combate aos mosquitos em Santarém e Óbidos. Para Costa Lima, seria útil fazer, em serviços de profilaxia de febre amarela, criação de Megarhinus para delas obter larvas que seriam distribuídas nos depósitos de água em que não se pudesse coar ou inutilizar a água. Para ele, a larva do Megarhinus era tão carnívora ou mais ainda que a larva de outra espécie de mosquito: a Lutzia, como comprovava em suas experiências. Estas tinham por objetivo evitar a inutilização de água potável, pois tal medida não seria justificável nem prática em uma cidade que possuísse essas larvas. As suas observações sobre a voracidade do Megarhinus, ou seja, a quantidade de larvas que comia em determinado espaço de tempo, permitiram que ele pudesse ter uma idéia aproximada da quantidade de larvas que seriam necessárias para povoar os poços domésticos e os rios da região.
No combate à Stegomyia, o povoamento de peixes foi um outro processo natural e também prático, aplicado na destruição de larvas, principalmente em uma região que apresentava uma grande variedade de peixes que poderiam ser utilizados na pesquisa.
Ainda em Belém, antes de partir para Santarém e Óbidos, Costa Lima, junto com Jacques Huber, biólogo suíço, então diretor do Museu Goeldi, empreendeu uma série de investigações no Museu Paraense, no sentido de identificar quais seriam os peixes da região mais vorazes na destruição das larvas de mosquitos e que poderiam ser usados nos poços domésticos no combate a estes insetos. Tais investigações, que foram continuadas por ele em Santarém e em Óbidos, levaram-no a realizar observações sobre a respiração nas larvas dos mosquitos. Os dados colhidos nesta investigação o auxiliaram muito na realização do trabalho que posteriormente publicaria nas "Memórias" do Instituto Oswaldo Cruz, em 1914 14.
Tanto em Santarém, como em Óbidos, a Comissão povoou de peixes os poços de abastecimento d’água, a fim de evitar que neles proliferassem as stegomias.
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Em Santarém, empregaram pequenas piabas do rio Tapajós, e, em Óbidos, o maior manancial de peixes era o lago Pauxi. Para estudar que espécies de peixes devoravam as larvas com maior voracidade, Costa Lima mandou construir uma piscina de cedro dividida em três compartimentos forrados de zinco por dentro: no compartimento no 1, ficavam os peixes utilizados no experimento onde era despejada água contendo larvas; no compartimento no 2, os peixes pequenos; e, no no 3, os peixes maiores eram reservados para serem utilizados posteriormente 14.
As experiências eram feitas retirando-se ou do compartimento no 2 ou do compartimento no 3 um ou dois peixes, da mesma espécie ou de espécies diferentes, e transportando-os para o compartimento no 1. Neste compartimento, despejava-se água contendo larvas de Stegomyia ou de Culex e observava-se o tempo mais ou menos longo que os peixes levavam para devorá-las 14.
Costa Lima fez experiência com algumas das espécies de peixes mais comuns na cidade de Óbidos, como: acará assu; acará bandeira; acará branco; acará tinga; corimatá; jaraqui; matupiry; mossú; poraquê; sarapó; tamoatá; jejuí; traíra; tralhoto; jacundí; tucunaré-tinga e uéna, concluindo que de um modo geral os acarás, os corimatas, os jejuís, os tamoatás, os tucunarés, os uénas e os jacundís demonstravam ser bons comedores de larvas; as traíras, vivendo quase sempre enterradas na terra existente no fundo da piscina, não comiam larvas. O mesmo afirmava para o mossú, para o poraquê e para o sarapó. A grafia dos peixes, aqui mencionados, segue o descrito por Costa Lima em seu relatório de 191215.
CONCLUSÃO
As pesquisas com larvas carnívoras e com peixes larvófagos tinham por objetivo criar mecanismos de combate à proliferação de mosquitos. Estes dois métodos evidenciaram a preocupação de Costa Lima com a preservação do meio ambiente e com os custos necessários para a realização desta tarefa. As experiências permitiram que o combate à febre amarela nestas cidades pudesse ser realizado com os elementos existentes no local, tornando este processo bastante ível a todos que quisessem adotá-lo.
De todos os peixes de água doce que encontramos descritos em seu trabalho, os mais empregados pela polícia de focos no povoamento dos poços foram: os acarás, os jacundí e os corimatás. Havia principalmente uma espécie de acará, o acará tinga, que devorava em poucos minutos uma quantidade enorme de larvas, e ainda o acará bandeira e o acará assu, que também devoravam em pouco tempo muitas larvas14.
Os resultados das pesquisas realizadas por Costa Lima sobre a respiração das larvas, nesta Comissão, nas cidades de Santarém e Óbidos, foram posteriormente publicados nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz em 1914. Estes trabalhos tornaram-se clássicos e o combate às larvas, em grande parte, ou a se basear nesta metodologia.
As experiências vividas por Costa Lima durante o tempo que ou na Região Amazônica foram de fundamental importância para sua inserção no campo da sistemática entomológica. Ao regressar ao Rio de Janeiro, o seu perfil científico já se encontrava traçado. Tornara-se um entomólogo sistemata, e os estudos realizados neste período nortearam, daí em diante, toda a sua vida acadêmica.
REFERÊNCIAS
1 Araújo HCS. Rev Bras Med. 1968;18(4).
2 Arruda GP. Rev Manejo Integr Plagas. 2003;63.
3 Benchimol JL, Sá MR, organizadores. Febre amarela, malária e protozoologia. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. 952 p. (Adolpho Lutz: obra completa; vol. 2, no. 1).
4 Benchimol JL. Dos Micróbios aos mosquitos: febre amarela e a revolução pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1999.
5 Benchimol JL. Pereira os: um Hausmann tropical. A renovação urbana da cidade do Rio de Janeiro no inicio do século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes; 1992.
6 Bloch P. Vultos da ciência brasileira: vida e obra de Ângelo Moreira da Costa Lima. Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Pesquisas; 1968.
7 Boletim Annual de Estatística Demographo-Sanitária da Cidade de Belém. Belém: Imprensa Official Estado do Pará; 1912.
8 Boletim Mensal de Estatística Demógrafo-Sanitária da Cidade de Belém. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará; 1911 Dez.
9 Britto RS, Cardoso E. A febre amarela no Pará. Belém: Ministério do Interior; 1973.
10 Castillo RL. Rev Equat Entomol Parasitol. 1955;2.
11 Coelho JAL. Trecho extraído da mensagem dirigida em 7 de setembro de 1910 ao Congresso Legislativo do Pará. Belém: Imprensa Official do Estado do Pará; 1910.
12 Commissão de Prophylaxia da Febre Amarela em Belém, para o Governador do Estado. Officio s/n; 12 Jun. 1911.
13 Commissão Sanitária de Prophylaxia da Febre Amarela em Belém. A febre amarela. A Província do Pará 1910 nov 11;35(10.974):1.
14 Costa Lima A. Contribuição para o estudo da biolojia dos Culicideos. Observações sobre a respiração das larvas. Mem Inst Oswaldo Cruz. 1914;6(1)18-34.
15 Costa Lima AM. Relatório manuscrito realizado na cidade de Santarém em 1912. 2. Arquivo da Casa de Oswaldo Cruz. Acervo Permanente; Caixa 73; Fundo: Instituto Oswaldo Cruz (IOC); Seção: Departamento de Entomologia. Subseção: Coleção Entomológica. Série: Estudos e Pesquisas. Subsérie: Costa Lima/César Pinto; 1912.
16 Cruz O. Belém. Folha do Norte 1910 nov 6;15(4.679):1. Domingo.
17 Dr. Oswaldo Cruz: a sua chegada a Belém, os seus auxiliares. A Província do Pará, 1910 nov 7;35(10.970):1.
18 Ferreira LO. O nascimento de uma instituição científica: o periódico médico brasileiro da primeira metade do século XIX [tese]. São Paulo(SP): Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo; 1996.
19 Goeldi E. Os mosquitos do Pará: resumo provisório da campanha de experiências executadas em 1903, especialmente em relação às espécies Stegomyia fasciata e Culex fatigans, sob o ponto de vista sanitário. Belém: Estabelecimento Graphico C. Wiegandt; 1905. [ Links ]
20 Howard LO. Correspondência de Leland Osborn Howard com Costa Lima. Fundo Ângelo Moreira da Costa Lima. Seção de Memória e Arquivo do Museu Nacional (BR. MN. AMCL). Belém, 6 maio; 1912.
21 Howard LO. Prevention and remedial work against mosquitos. USA Department of Agriculture. Bur Entomol Bull. 1900;88.
22 Nascimento A. A propósito da notificação dos casos de moléstias. Bras Med. 1902;16(1).
23 Pará. Decreto no 1.831, 16 out. 1911. Diário Official do Estado do Pará; 1911 out 22;21(5.868):105. Belém, domingo.
24 Sanjad NR. A Coruja de Minerva: o Museu Paraense entre o Império e a República, 1866-1907 [tese]. Rio de Janeiro(RJ): Fundação Oswaldo Cruz, Programa de Pós-Graduação em História das Ciências da Casa de Oswaldo Cruz; 2005.
25 Sevcenko N, organizador. História da Vida privada no Brasil: da Belle Époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras; 1998:1. [ Links ]
26 Simões CM, Schenkel EP, Gosmann G, Mello J, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Porto Alegre: UFRGS; 2004.
27 Vianna A. As epidemias do Pará. Imprensa do Diário Official; 1914.