Candidato vai à justiça reclamar de ajuda do governo a moradores afetados pela forte seca: JK também quis impedir que Helder comparecesse à desapropriação do Juá 6c216h
Em setembro, o governador do Pará, Helder Barbalho, decretou situação de emergência no estado devido à seca histórica que tem assolado diversas regiões, inclusive o Baixo Amazonas. A medida tinha como objetivo mobilizar todos os órgãos estaduais sob a forma cooperativa da Defesa Civil, garantindo ações imediatas de resposta ao desastre e recuperação das áreas afetadas.
O cenário é um dos mais críticos dos últimos anos, com comunidades inteiras sofrendo com a escassez hídrica. Em resposta, o governo do Pará tem intensificado esforços para fornecer assistência às famílias afetadas, por meio da distribuição de cestas básicas e apoio logístico para enfrentar os desafios da estimativa.
No entanto, a coligação “O Povo está de volta”, liderada pelo candidato Juscelino Campos(JK - PL), através do advogado João Lucas Tavares da Silva (OAB/SP 387.206) entrou com uma representação especial onde critica o governador Helder Barbalho por ter participado diretamente da entrega das cestas às famílias, o que ocorreu na comudade de Arapemã, onde Jk obteve apenas 7 votos, na sessão que funcionou na escola Nossa Senhora de Santana.
No último dia 19, o juiz Manuel Carlos de Jesus Maria, titular da 20ª Zona Eleitoral de Santarém, declinou da competência para apreciar o pedido de liminar proibitória e transferiu o feito ao juiz da 83ª Zona Eleitoral.
"Importa ainda destacar que a quantidade de cestas básicas distribuídas não era suficiente para atender a quantidade de famílias atingidas pela estiagem, de modo que o serviço não ocorreu de forma suficientemente ampla para garantia dos direitos da população", alegou JK, Na verdade, a distribuição de cestas de alimentos e fardos .de água vem sendo feita pela Defesa Civil em 187 comunidades afetadas pela forte estiagem. O ato na comunidade do Arapemã foi simbólico.
Seguno o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, 5.500 cestas entregues na última terça-feira(15) são destinadas a 3.000 famílias atingidas pela forte estiagem na região. Outras 2.500 são para famílias impactadas pelos efeitos climáticos caudados pelas queimadas.
Ao contrário da alegação de JK, o ato de entrega de ajuda humanitária ocorreu após o primeiro turno, em localidade onde o candidato Zé Maria venceu com mais de 90% dos votos, o que por si, já desmente a alegação de obtenção de votos em troca de comida e água, no segundo turno, junto a eleitores que já haviam se manifestados nas urnas em reprovação à candidatura de JK.
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O candidato da oposição se revelou contrário à "distribuição gratuita de bens e serviços públicos", como cestas básicas de alimentos e água potável, e criticou os "atos promovidos pela istração pública – sobretudo no evento que irá ocorrer (sic) no dia 18/10/2024", relacionado à da desapropriação da área do Juá, onde moram 7 mil famílias.
"Ressalte-se ainda que, na data de 18/10/2024, ocorrerá evento institucional de do ato de desapropriação do terreno onde se localiza a Comunidade do “Juá” nesta cidade, com a presença de figuras políticas", reclamou JK, ao requerer medida liminar proibitória.
A visita de Helder Barbalho à comunidade quilombola Arapemã, onde o governo do Estado tem um projeto de apoio voltado para essas populações, foi o ponto central da polêmica. Apesar de ser um ato simbólico e incidental para ajudar os mais afetados, a coligação de JK argumenta que houve um uso político da ocasião. Zé Maria obteve uma vitória expressiva na região no primeiro turno das eleições em Santarém.
Helder Barbalho mantém uma presença constante na região, independentemente do período, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19 e em outras emergências, como as enchentes. O governo do Estado, por sua vez, segue defendendo a legitimidade das ações de assistência às populações atingidas pela seca severa.
A presença do governador mostra o Estado presente e reforça o compromisso de Helder com as populações das regiões mais distantes da capital paraense.
