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Militares barrados nas urnas em Santarém 3j2525

Portal OESTADONET - 08/10/2024

 

 

Os candidatos ligados aos órgãos de segurança pública e patrimonial de Santarém, no oeste do Pará, amargaram um desempenho decepcionante nas urnas nas eleições de 6 de outubro. 

 

Na corrida por uma vaga na Câmara Municipal, figuras conhecidas da segurança pública também não conseguiram engajar o eleitorado santareno. Nenhum dos candidatos com histórico militar ou de segurança alcançou mil votos. Entre os principais nomes de alta patente, todos da reserva remunerada da PM, o coronel Tomaso, do Avante, teve 527 votos, seguido pelo coronel Maués, do União, com 450 votos, e o coronel Mardock, do Republicanos, com 275 votos. O trio vai continuar a vestir o pijama, bem longe da Câmara.

 

 

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Outros candidatos também enfrentaram dificuldades nas urnas. Eva Paixão, policial penal, do PRD, recebeu 331 votos, enquanto o cabo R Junior, da PM, candidato pelo Avante, conseguiu 252 votos. O suboficial da Marinha, Jesson Santos, do PL, terminou a eleição com 161 votos, e Cláudio Vigilante, do PDT, obteve 138 votos. O sargento Carlos Pinto, do PRD, e o sargento Bentes, do PSD, também não conseguiram sucesso, com 249 e 118 votos, respectivamente.

 

Os resultados mostram que o eleitorado de Santarém não se deixou influenciar pelo perfil de segurança pública dos candidatos. Nomes como Charles da Segurança, do MDB, que teve 123 votos, e o sargento Edivania, do Solidariedade, com 62 votos, não conseguiram traduzir sua experiência em apoio significativo nas urnas. Márcio da Segurança, do DC, e a sargento Geyza Kobayashi, do PSD, fecharam a lista com 38 e 48 votos, respectivamente.

 

O desempenho fraco desses candidatos evidencia a dificuldade de converter sua atuação na segurança pública em capital político nas eleições municipais deste ano.




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