Cidade de Santarém e vila de Alter do Chão têm qualidade de ar moderada, nesta quinta-feira 3onv
Créditos: Portal OESTADONET
Nesta quinta-feira (5), a plataforma World Air Quality Index, que monitora a presença de poluentes em várias partes do mundo, registrou que a qualidade do ar em Santarém, no oeste do Pará chegou a 65 microgramas poluentes por metro cúbico, que classifica a qualidade do ar que respiramos como moderada. Desde o início da semana que esse índice oscila entre 60 e 89 microgramas, alcançando 89 na terça-feira (3).
Alter do Chão chegou a 96 microgramas de poluentes por metro cúbico nest quinta-feira(5). Na quarta-feira(4), a vila do município de Santarém registrou 150 microgramas de poluentes por metro cúbico, colocando a área em alerta vermelho, classificada como "pouco saudável" para a população.
Esse cenário tem sido agravado pelos focos de incêndio na Amazônia, que, além de devastar o meio ambiente, representam sérios riscos à saúde pública. Queimadas irregulares na RMS, que inclui os municípios de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos, têm ocorrido com frequência.
A fumaça gerada por essas queimadas contém partículas nocivas que, ao serem inaladas, podem causar problemas respiratórios, agravamento de doenças crônicas e complicações cardiovasculares, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
Em resposta à crescente preocupação, autoridades locais têm agido para combater essas práticas. "Recebemos algumas denúncias sobre queimadas irregulares em nossa cidade. Já acionei os órgãos de segurança e o Secretário do Meio Ambiente para tomarem as devidas providências. Estamos juntos com o Governo do Estado, fazendo valer o decreto assinado pelo Governador Helder, onde é proibido o uso de fogo em todo o Estado", declarou o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, nesta quinta-feira (5).
A seca prolongada e o período do verão amazônico, aliados ao aumento das queimadas, intensificam o problema, criando uma ameaça não só ao meio ambiente, mas também à saúde pública. "Aumentaremos as fiscalizações para combater esse crime. Queimadas são ilegais e prejudiciais ao meio ambiente. Precisamos redobrar nossos cuidados e conscientizar a população", alertou o prefeito.
O impacto ambiental das queimadas é vasto, destruindo a fauna e flora locais, contribuindo para o desmatamento e emissão de gases de efeito estufa. Porém, o prejuízo à saúde humana, com a inalação contínua de fumaça e partículas nocivas, é um risco que exige ações imediatas e eficazes.
