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Rio Tapajós está 93 centímetros abaixo da marca registrada em 2023, em Santarém(PA) 44626l

Portal OESTADONET - 16/07/2024

Àrea do cais de arrimo próxima ao museu João Fonna - Créditos: Portal OESTADONET/16/07/2024

 

 


O Rio Tapajós está ritmo acelerado de vazante em Santarém, no oeste do Pará.


Nesta terça-feira (16), a régua da Agência Nacional de Águas (ANA), instalada no porto da Companhia Docas do Pará (D), marcou 5,46 metros, e chegou a 93 centímetros abaixo da marca registrada no ano ado. No comparativo aos anos de 2015 e 2010, é o segundo pior indicativo de seca do Tapajós. 

 

Segundo o boletim diário de medição do Rio Tapajós divulgado pela Defesa Civil de Santarém, no ano de 2015, a régua marcava 7,40 metros. No comparativo com este ano, o recuo é de 1,94 metros. 

 

 

 

 

Em 2010, a marca era de 6,10 metros, no comparativo com a marca atual, estamos a 64 centímetros abaixo. A cota de alerta é de 2,10 metros.

 

Na região oeste do Pará, o nível dos rios segue baixando em ritmo também acelerado. Em Itaituba, no sudoeste do estado, a régua marcou 4.80 metros nesta terça-feira. O rio desce em média quatro centímetros por dia. 

 

Darlison Maia, coordenador da Defesa Civil de Santarém, informou que, apesar do recuo das águas, ainda não há um cenário de seca. Contudo, as previsões apontam uma grande estiagem para a região. 

 

A Defesa Civil está aguardando o rio baixar mais para iniciar visitas em localidades que são bastante afetadas na seca. “Provavelmente essas visitam ocorram nesta semana. Vamos verificar algumas comunidades que possam estar com risco de ficarem isoladas, para podermos ter dados. Vamos fazer registro fotográfico para inserir no sistema de Defesa Civil e, caso seja necessário, decretar a situação de emergência por estiagem”, explicou o Darlison Maia.

 

Segundo ele, o órgão está fazendo o levantamento de número de famílias por comunidade para cadastrar quem possa precisar de assistência. “Na estiagem ada, nós trabalhamos com toda a região de várzea, Resex, Tapajós-Arapiuns e PAE Lago Grande. Foram todas as regiões que atingidas pela estiagem. Na verdade, todas são atingidas, mas acho que a gente dá o atendimento porque ficam com dificuldade no transporte, porque secam os rios, e a gente dá esse atendimento nessas comunidades”, disse o coordenador da Defesa Civil.




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