Comunidades rurais de 13 municípios do oeste do Pará vão receber do governo do estado microssistemas de água do programa Novo PAC 5m3u5i
Água potável para a população da zona rural: saúde e qualidade de vida chegando às comunidades mais distantes -
Créditos: Divulgação/Agência Pará
Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o governo do estado vai construir microssistemas de água comunidades rurais em 13 municípios da região oeste do Pará. O estado foi contemplado com recursos na ordem de R$ 65 milhões para investimentos em obras de saneamento básico. Aprovados pelo Ministério das Cidades, os microssistemas de abastecimento terão impacto na melhoria da qualidade de vida da população.
Alenquer, Almeirim, Aveiro, Santarém, Terra Santa, Belterra, Itaituba, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha e Rurópolis, na região Oeste, e Breves, Curralinho e Salvaterra, no Arquipélago do Marajó, vão receber investimento que chega a quase R$ 50 milhões da Secretaria de Estado das Cidades e Integração Regional (Secir).
Segundo Frederico Mendes, diretor da Secir, os projetos são destinados a localidades rurais, sem nenhum direcionamento para áreas urbanas. “Vamos levar água potável com as condições ideais para a área rural de municípios como Almeirim, Alenquer, Breves, Itaituba e Santarém", informou.
Ele explica que os microssistemas serão projetados para utilizar captação subterrânea, por meio de poços com bombas submersas. "Cada sistema terá um processo de tratamento adequado, adaptado conforme a qualidade da água captada. Estamos planejando incluir aeradores para remoção de ferro, filtros para eliminar impurezas e cloradores para desinfecção da água, garantindo sua potabilidade", completa o diretor.
Os microssistemas serão adaptados conforme as necessidades locais. Alguns terão rede de abastecimento e ligações domiciliares, enquanto outros adotarão um modelo mais simples, com chafarizes.
Para assegurar o funcionamento contínuo, o projeto prevê a instalação de painéis solares em quase todos os microssistemas. "Essa medida é essencial para garantir o suprimento de água potável em áreas remotas, que frequentemente sofrem com a falta de energia elétrica", explica o diretor da Secir.