Justiça indefere pedido para retirada de tornozeleira eletrônica de Dionar Cunha 2u712h
O juiz Gabriel Veloso de Araújo, titular da 3ª Vara Criminal de Santarém, no oeste do Pará, indeferiu pedido da defesa e manteve sob monitoramento eletrônico, Dionar Nunes Cunha Junior, denunciado pelo Ministério Público do Pará (MPPA), de ser o mandante das mortes do casal Iran Parente e Josielen Prezza, crime ocorrido em 27 de fevereiro de 2020.
Em decisão publicada nesta quinta-feira (2), o magistrado determinou à Secretaria de Estado de istração Penitenciária (Seap), que atualize o endereço do acusado para o hospital em que Dionar se encontra e, assim que ele obter alta, retorne para o cumprimento da prisão domiciliar em sua residência.
Na decisão, o juiz Gabriel Veloso de Araújo voltou a afirmar que ‘o acusado já demonstrou não possuir condições morais de permanecer sem monitoramento, pois, retornou ao presídio por ter quebrado as medidas cautelares’.
No último dia 15, o juiz determinou que Dionar Cunha asse a cumprir prisão domiciliar, devido sua condição de saúde, porém, com o devido monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica.
Além do monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica, Dionar não pode ter contato ou receber qualquer das testemunhas arroladas pelas partes no processo. Em caso de descumprimento, ele retornará ao cárcere privado imediatamente.
A Seap terá que, semanalmente, encaminhar relatório da monitoração do preso. A direção do Hospital Municipal de Santarém também terá que fornecer relatório detalhado de todo atendimento médico realizado pelo preso Dionar Nunes Cunha Junior, informando inclusive dia e horário que foi concedida alta ao médico, devendo ser encaminhada cópia na íntegra de todo prontuário médico.