Alumínio parou no Pará 4l46t
O Pará abriga o principal polo de bauxita-alumina-alumínio do país. Mas só conseguiu avançar na transformação do metal até a primeira escala de agregação de valor. No mesmo distrito industrial da Alunorte/Albras, em Barcarena, a empresa argentina dona da Alubar fabrica vergalhões, ligas e condutores elétricos de alumínio.
No próximo ano esse polo, que estanca no metal bruto, só exportando matérias primas e semielaborados, completará 45 anos de atividade. Poderia abrigar o 9º Congresso Internacional do Alumínio, realizado nos dias 9 e 20, em São Paulo. Além de conseguir convencer o pessoal da Fiesp a dar uma oportunidade de divulgação do Pará, líder nos três segmentos, o evento serviria de teste para a COP 30, no próximo ano. Proporcionaria uma prova dos noves aos otimistas, pessimistas e realistas na matéria sobre a viabilidade de Belém ser a sede à qual poderão chegar 50 mil visitante, ou mais.
Mas ninguém parece ter se interessado pelo desafio. Sinal de que o Estado continuará a marcar o na estrada do desenvolvimento.