Memória de Santarém: Em 1872 - Sociedade etnográfica e literária, estrada no Tapajós, a elite 5a4a2j
O “Relatório apresentado à Assembleia Legislativa Provincial na segunda sessão da 17ª legislatura pelo Dr. Abel Graça Presidente da Província em 15 de agosto de 1871” é um documento histórico publicado em 1871, em Belém, pela “Typ. do Diário do Grão-Pará”. Este relatório é uma prestação de contas detalhada sobre o estado da província na época e aborda diversas questões istrativas, econômicas, sociais e políticas. -
Créditos: Reprodução/Acervo Fundação Cultural do Pará
Estrada no Tapajós
Em agosto de 1872, o presidente da província anunciou que seria colocada pela segunda vez em arrematação a abertura de uma estrada projetada no rio Tapajós, com 33 milhas e meia de extensão (aproximadamente 550 quilômetros) e 4,50 metros de largura.
Ela começaria logo abaixo do furo Pacu, às proximidades da primeira cachoeira, indo até o rio Jaman-xin (Jamanxim). O governo pagaria mil reis por cada milha completamente destocada.
Na primeira arrematação não apareceu interessado.
Sociedade etnográfica e literária.
Em 7 de setembro de 1872 foi criada em Santarém uma sociedade científico-literária destinada ao estudo da história brasileira, com destaque à província do Pará. A sociedade se dedicaria a estudar os usos e costumes das tribos indígenas já extintas e das atuais, e também à literatura nacional. Seria criado um pequeno museu e organizada uma biblioteca, inicialmente privativa dos sócios, mas depois aberta ao público.
A proposta, apresentada por João Barbosa Rodrigues, foi aprovada unanimemente pelos presentes à sessão. A instituição teria o nome de Sociedade Etnográfica e Literária de Santarém.
A Bandeira Municipal de Santarém é de autoria da Sociedade Etnográfica e Literária de Santarém e do heraldista professor Arcinoé Antonio Peixoto de Faria
A elite (2)
A relação da votação na eleição de 1872 permite identificar a elite de Santarém naquele ano. A lista dos votados pode ser projetada no tempo e verificar quais as famílias que se sucederam desde então até hoje. Essa correlação poderá ser feita se os leitores descendentes dessas famílias se manifestarem, prestando as informações de que dispõem dos seus antecessores.
- Raimundo José da Silva
- Henoch José da Silva
- Francisco José Duarte
- Basílio Vieira de Souza
- Francisco Antônio Pimentel
- Braz da Silva
- Vitor Pinto de Campos
- José Otoni Fernandes
- Armando José Gomes de Almeida
- Clementino de Souza Barreto
- João José Oliveira Campos
- Marcelino Antônio de Souza
- Francisco Maximiano
- João Severino de Miranda
- Bacharel Raimundo Rabelo
- Manoel Moisés Ramo Picanço
- Antônio d’Almeida Campos
- Raimundo Emílio de Souza
- Angelino Pedro Auzier
- Eugênio José d’Oliveira e Cunha
- Joaquim José de Bastos
- João Francisco Batista
- Manoel Cardoso Monteiro
- Luiz Ângelo Marinho
- João Mello Garcia
- Antônio José Lopes
- Felipe da Rocha
- Georgino Pereira
- Augusto Proença
- Francisco Gonçalves Palha
- Camilo Roberto Pimentel
- João Rebelo
- Antônio Joaquim Alves Lima
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