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HRBA faz primeira captação de rins e córneas em 2023 4v1o5q

Portal OESTADONET com informações da Agência Pará - 28/04/2023

Créditos: Divulgação/HRBA

Uma cirurgia de mais de duas horas e meia, quarta-feira (26), marcou a realização da 45ª captação de órgãos realizada pelo Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, no oeste do Pará.

 

Esta foi a primeira captação realizada na unidade em 2023. Habilitado pelo Ministério da Saúde desde fevereiro de 2012, o Hospital Regional de Santarém já captou um total de 169 órgãos, sendo 84 rins, 71 córneas, 10 fígados e quatro corações.

 

A equipe de médicos e enfermeiros do hospital, que é de propriedade do Governo do Pará, realizou a captação de dois rins e duas córneas de um paciente de 29 anos que foi diagnosticado com morte encefálica no último dia 24. Ele estava internado em uma unidade particular de saúde e a família autorizou a doação dos órgãos.

 

"Em casos como esse, nós obrigatoriamente, fazemos o diagnóstico de morte encefálica do paciente e falamos com os familiares sobre a possibilidade da doação. A família deste rapaz concordou que ele fosse um doador, num ato de caridade e solidariedade. Assim, foi possível realizarmos a captação de rins e córneas aqui no HRBA", explicou o médico Antônio Carlos Silva, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPO) Tapajós.

 

Os órgãos captados na última quarta-feira(26) serão encaminhados pela Central de Transplantes do Pará, órgão ligado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para atender usuários na fila de espera por rins e córneas. Além da captação, o HRBA também realiza transplantes renais desde 2016.

 

Organização de Procura de Órgãos - Desde novembro de 2012, o Regional de Santarém conta com a Organização de Procura de Órgãos (OPO) Tapajós, órgão que atua na identificação, manutenção e captação de potenciais doadores para fins de transplantes de órgãos e tecidos em toda a região oeste do estado.

 

Hoje, a OPO conta com um médico, dois enfermeiros e uma assistente istrativa, que trabalham na busca ativa de potenciais doadores, no apoio ao diagnóstico de morte encefálica e no acolhimento e consentimento da família para a doação.

 

Diagnóstico e incentivo à doação - Para ser um doador de órgãos após a morte, é necessário o diagnóstico de morte encefálica, que consiste na parada irreversível das funções do cérebro, e conta com um rigoroso protocolo médico para a determinação.

 

Hoje, um paciente que pretende ser doador, não precisa deixar nenhum documento escrito, mas sim manifestar o desejo à família, para que este seja respeitado.




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