Memória de Santarém: Anúncios do comércio de meio século atrás 5y1h3
Antiga avenida João Pessoa -
Créditos: Arquivo/Portal OESTADONET
* As Casas Pernambucanas anunciavam: “a época de comprar tecidos e confecções a dinheiro já ou... Já era... Tudo agora é pelo afamado Crediário Tentação”. O cliente comprava todos os produtos oferecidos pela loja e pagava “numa valsa lenta de 12 meses sem entrada e seu fiador será seus próprios documentos”. A rede pernambucana de varejo se considerava “a única que tem condições de oferecer esta ajuda à população do Baixo Amazonas”.
* Já Coimbra & Irmãos alertava o freguês para não comprar gato por lebre: somente a firma, concessionária Ford em Santarém, vendia peças genuínas, “vindas diretamente da fábrica e ao melhor preço da praça”.
* A Casa Amazonas, de Cassiano Amazonas, além de vender – a varejo e atacado – “confecções, armarinhos, rádios e estivas em geral”, com estoques renovados, também comprava juta e malva. Na rua Galdino Veloso, era “o ponto de preferência inegualável”. Assim mesmo: “inegualável”.
* M. J. Moraes & Cia. convidava o santareno a visitar a Galeria Moraes, instalada recentemente para comercializar peças para veículos motorizados. Mas não deixar de percorrer todo o “Bloco Moraes”, formado ainda pela Exposição Moraes e a Casa Moraes.
* Nely Pereira de Sousa, formada em letras (licenciatura plena) pela Universidade Federal do Pará (na turma Santos Dumont, de 1973), oferecia seus serviços de professora de português, linguística, teoria literária, literatura portuguesa e literatura brasileira. Dava aulas na travessa Visconde do Rio Branco, no bairro da Aldeia. Os contatos podiam ser feitos pelo telefone 225, do vizinho.
* A Elegante avisava as senhoras e senhoritas que, na esquina da 15 de Agosto com a Rui Barbosa, tinha “variado sortimento de vestidos, blusas e conjuntos recentemente chegados do sul”, além de produtos Max Factor, Wella e L’Oréal de Paris para “completar a elegância” das santarenas.
* Em 6 de outubro, O Jornal de Santarém inaugurou suas novas instalações, na rua Floriano Peixoto, 697. A mudança deixou o jornal sem circular durante uma semana.
* O navio-motor Ayapuá ia e voltava entre Santarém e Manaus uma vez por semana, tendo Ranulfo Guimarães de Brito como armador e Waldemar Matos como agente. Havia agens de primeira com camarote, de primeira sem camarote e de segunda.
* Arlindo Severiano de Miranda notificava os “pretendentes à compra de terrenos na Vila Arigó, antiga Lorena, que esses terrenos não estão à venda por seus legítimos proprietários, e nem podem ser vendidos pelos invasores dos mesmos, arriscando-se os compradores a litigar e a perder as quantias pagas a quem não tem direito sobre ditos terrenos, pois eles pertencem há mais de um século à família Miranda.