Memória de Santarém: Ligações clandestinas, 70 anos atrás, e a “multinacional” do Tuji 491pa
Fundos da Casa Boa Esperança, de LG Tuji & Cia - Créditos: Acervo ICBCS
A “multinacional” do Tuji
Era quase uma “multinacional” municipal, em 1953, a firma L. G. Tuji & Cia, estabelecida na rua João Pessoa, 260. [Atual Lameira Bitencourt]
A Casa Boa Esperança integrava a seção de comércio. Era um “estabelecimento que honra Santarém”, com “grande sortimento de mercadorias nacionais e estrangeiras”.
A seção de agricultura compreendida mais de mil hectares de jutais, dos quais eram proprietários e financiadores.
As fábricas de látex, sabões e curtume faziam parte da seção de indústrias.
A seção de exportação cuidava da comercialização de juta, látex, jutaicica, conchas “e demais produtos regionais”.
À seção de transportes estavam vinculados os motores Vargas e Boa Esperança, além de alvarengas e caminhões.
A firma tinha ainda uma seção de representações, como agente da Companhia Nordeste de Seguros e da Shell-Mex do Brasil Limitada.
Ligações clandestinas, 70 anos atrás
Em fevereiro de 1955, foi nomeada uma comissão encarregada de proceder “rigorosa inspeção” nas instalações de água e luz das casas de Santarém. No relatóprio entregue ao prefeito constava o registro de inúmeras ligações clandestinas de luz e um consumo de energia elétrica, como o de água, “muito acima do registrado” na prefeitura.
LUZ – Consumo registrado: 63.440 velas, 104 rádios e 83 contadores.
Encontrados: 112.150 velas, 244 rádios e 85 contadores.
ÁGUA – Consumo registrado: 1.751 torneiras.
Encontradas: 1.910 torneiras.
A comissão avisou todos os consumidores que a partir daquele mês de fevereiro a cobrança de água e luz seria feita de acordo com o encontrado e não com o declarado.
Quanto às ligações clandestinas, o prefeito iria tomar “as medidas legais cabíveis no caso”.
Wanderley Marques de Lima, que era o secretário municipal, assinava o aviso.
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