Memória de Santarém: ZY de volta 3q2545
Depois de vários meses calada, a Rádio Clube de Santarém, a ZYR-9, de Jonatas de Almeida e Silva, voltou a funcionar, no final de 1952, graças à cooperação da senhorita Gilda Rufino, proprietária do Hotel Oriental, “que prontificou-se a fornecer a corrente necessária”. Sua volta foi saudada por A. Dolores, para quem a cidade parecia morta sem a sua emissora.
Em uma crônica, ela manifesta a sua satisfação por ter acompanhado a “Maloca Mocoronga”, um “‘big’ programa organizado a capricho e muito bem executado pelos artistas. Destaca José Rocha, “um magnífico cantor”, que interpretou “com alma belas melodias e recebeu justos aplausos da assistência”.
Manifestou o desejo de que “jamais desapareça de Santarém a querida emissora, pois quem ama com carinho esta jóia engastada em pleno coração da Amazônia, não poderá consentir que desapareça a voz mocoronga doce como a esperança simbólica como a fé que se tem na vitória das boas causas para a grandeza do Brasil”.
Em outro espaço, o jornal O Baixo-Amazonas lamenta o hábito de “muitos cidadãos” que tomavam o auditório da rádio como a casa da sogra “e entram de carona, recusando aqueles magros 3 cruzeiros que tanta falta fazem ao Jonatas, para poder alinhar e melhorar a sua ZYR-9”. Nos programas, ele trabalhava “quase que unicamente com a ‘prata da casa’”, descobrindo “promissores elementos que, com um pouco mais de prática e desembaraço, poderão figurar a contento geral em programas de responsabilidade”.
LEIA MAIS
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(38)
Memória de Santarém: Reforma da cidade na marra
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(37)
Memória de Santarém: A agência de revistas e Carnaval com lança-perfume
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(36)
Memória de Santarém: O ginásio campestre na cidade; barco da Ford afunda no trapiche
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(35)
Memória de Santarém: Os colonos americanos
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(34)
Memória de Santarém: política sem povo
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(33) 2i718
Memória de Santarém – Uma sociedade musical
Memória de Santarém( Vale do Tapajós): Mensagens pelo rádio(32)
Memória de Santarém – A arte dos Fona
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(31)
Memória de Santarém – Anúncios na imprensa em 1953
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(30)
Memória de Santarém - Primeiro ano do ginásio Dom Amando
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(29)
Memória de Santarém: Primeira sessão de autógrafos
Memória de Santarém: Cadê os pianos?
Memória de Santarém: A morte do 'Barra Limpa'
Memória de Santarém – A tragédia de Santarém
Memória de Santarém – A Operação Tapajós
Memória de Santarém: Nossos deputados estaduais em 1963
Memória de Santarém: Peixe caro em 1952
Memória de Santarém: Qual a sua graça? Bráulio Rodrigues da Mota!
Memória de Santarém: Futebol poderoso e pobre
Memória de Santarém: A notícia da morte de Manelito
Memória de Santarém: Quando havia o alto-falante
Memória de Santarém: Congregação Mariana dos Moços
Memória de Santarém: Cidadãos de Santarém, 1963
Memória de Santarém: A imagem do populismo
Memória de Santarém: Os confederados: um marco no desenvolvimento do município
Memória de Santarém: Começo da Tecejuta
Memória de Santarém: pianos em Santarém
Memória de Santarém: A primeira prefeita
Memória de Santarém: Primeiro jato militar
Memória de Santarém: A Miss Brasil entre nós
Memória de Santarém: Nas asas da Panair
Memória de Santarém - Tecejuta
Memória de Santarém: O regresso de Sebastião Tapajós, há 31 anos
Memória de Santarém: Cléo Bernardo e Silvio Braga
Memória de Santarém - Meu avô Raimundo
Memória de Santarém: o direito de ser criança em cidades pequenas