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Memória de Santarém: O ginásio campestre na cidade; barco da Ford afunda no trapiche p1s1x

Lúcio Flávio Pinto - 12/02/2023

Ginásio Santa Clara, na década de 1950 - Créditos: Arquivo/Portal OESTADONET

Uma foto do Ginásio Santa Clara, do início da década de 1950, ilustrou uma série de pequenos artigos escritos para O Baixo-Amazonas por Raul Franklin Loureiro, na época aluno quartanista do Ginásio Dom Amando, sobre “A educação em Santarém”. O Santa Clara iniciava então o curso pedagógico, autorizado a funcionar em 1952. Estavam matriculadas 420 alunas, sendo 277 no primário, 123 no ginasial e 15 no pedagógico.

 

O Santa Clara comemorou seu centenário em 2010.


O aspecto campestre do colégio era arrematado pelos muros, delicados e baixos. Nada a ver com o cenário urbano e agressivo da cidade de hoje.

 

 

 

O barco da Ford afunda no trapiche
 

No dia 9 de outubro de 1952, um sábado, a barcaça Pindobal, de propriedade das Plantações Ford de Belterra, do Ministério da Agricultura, afundou quando se encontrava atracada ao navio Campos Sales, do Lloyde Brasileiro, às 18,30 horas, no portão 3 do trapiche municipal. O acidente ocorreu quando a barcaça já estava com 8.390 sacas de sal, destinadas à plantação. Não chovia e não havia vento forte. A embarcação afundou rapidamente. Os tripulantes e o vigia só tiveram tempo de se jogar ao rio e escapar a nado.


A causa do acidente ainda não fora determinada, quando o Lloyd peticionou ao juiz “para ressalva, garantia e segurança de seus direitos, que fará valer em tempo oportuno, com fundamento no art. 270 do Cód. De Proc. Civil”, protestando contra as Plantações Ford de Belterra. Havia carga afretada também para outras firmas em Santarém.

 

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