Memória de Santarém: O ginásio campestre na cidade; barco da Ford afunda no trapiche p1s1x
Ginásio Santa Clara, na década de 1950 -
Créditos: Arquivo/Portal OESTADONET
Uma foto do Ginásio Santa Clara, do início da década de 1950, ilustrou uma série de pequenos artigos escritos para O Baixo-Amazonas por Raul Franklin Loureiro, na época aluno quartanista do Ginásio Dom Amando, sobre “A educação em Santarém”. O Santa Clara iniciava então o curso pedagógico, autorizado a funcionar em 1952. Estavam matriculadas 420 alunas, sendo 277 no primário, 123 no ginasial e 15 no pedagógico.
O Santa Clara comemorou seu centenário em 2010.
O aspecto campestre do colégio era arrematado pelos muros, delicados e baixos. Nada a ver com o cenário urbano e agressivo da cidade de hoje.
O barco da Ford afunda no trapiche
No dia 9 de outubro de 1952, um sábado, a barcaça Pindobal, de propriedade das Plantações Ford de Belterra, do Ministério da Agricultura, afundou quando se encontrava atracada ao navio Campos Sales, do Lloyde Brasileiro, às 18,30 horas, no portão 3 do trapiche municipal. O acidente ocorreu quando a barcaça já estava com 8.390 sacas de sal, destinadas à plantação. Não chovia e não havia vento forte. A embarcação afundou rapidamente. Os tripulantes e o vigia só tiveram tempo de se jogar ao rio e escapar a nado.
A causa do acidente ainda não fora determinada, quando o Lloyd peticionou ao juiz “para ressalva, garantia e segurança de seus direitos, que fará valer em tempo oportuno, com fundamento no art. 270 do Cód. De Proc. Civil”, protestando contra as Plantações Ford de Belterra. Havia carga afretada também para outras firmas em Santarém.
LEIA TAMBÉM:
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(35)
Memória de Santarém: Os colonos americanos
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(34)
Memória de Santarém: política sem povo
Memória de Santarém: Mensagens pelo rádio(33) 2i718
Memória de Santarém – Uma sociedade musical
Memória de Santarém( Vale do Tapajós): Mensagens pelo rádio(32)
Memória de Santarém – A arte dos Fona
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(31)
Memória de Santarém – Anúncios na imprensa em 1953
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(30)
Memória de Santarém - Primeiro ano do ginásio Dom Amando
Memória de Santarém: Vale do Tapajós - Mensagens pelo rádio(29)
Memória de Santarém: Primeira sessão de autógrafos
Memória de Santarém: Cadê os pianos?
Memória de Santarém: A morte do 'Barra Limpa'
Memória de Santarém – A tragédia de Santarém
Memória de Santarém – A Operação Tapajós
Memória de Santarém: Nossos deputados estaduais em 1963
Memória de Santarém: Peixe caro em 1952
Memória de Santarém: Qual a sua graça? Bráulio Rodrigues da Mota!
Memória de Santarém: Futebol poderoso e pobre
Memória de Santarém: A notícia da morte de Manelito
Memória de Santarém: Quando havia o alto-falante
Memória de Santarém: Congregação Mariana dos Moços
Memória de Santarém: Cidadãos de Santarém, 1963
Memória de Santarém: A imagem do populismo
Memória de Santarém: Os confederados: um marco no desenvolvimento do município
Memória de Santarém: Começo da Tecejuta
Memória de Santarém: pianos em Santarém
Memória de Santarém: A primeira prefeita
Memória de Santarém: Primeiro jato militar
Memória de Santarém: A Miss Brasil entre nós
Memória de Santarém: Nas asas da Panair
Memória de Santarém - Tecejuta
Memória de Santarém: O regresso de Sebastião Tapajós, há 31 anos
Memória de Santarém: Cléo Bernardo e Silvio Braga
Memória de Santarém - Meu avô Raimundo
Memória de Santarém: o direito de ser criança em cidades pequenas