Memória de Santarém: política sem povo u6g1c
O interventor Elmano de Moura Melo e o prefeito Everado Martins -
Créditos: Montagem/Reprodução/Ercio Bemerguy, e acervo padre Sidney Canto
Registro feito por O Jornal de Santarém, em abril de 1971, mostra como ou a ser a sucessão na prefeitura de Santarém depois de 1969, com a inclusão do município dentre as áreas de segurança nacional. Uma das conseqüências foi a indicação do prefeito pelo governador do Estado e não mais através de eleição direta pelo povo. Em 1971, o interventor Elmano Moura Melo (capitão da reserva do Exército), que pôs fim a uma er a de vida política do município, ou o cargo ao médico Everaldo Martins, que já exercera um mandato, entre 1963 e 1967, conquistado através do voto. Elmano foi cumprir uma nova interventoria, em Marabá.
Dizia a matéria jornalística:
A coisa saiu de surpresa. E ocorreu na hora mais imprópria possível. Muita gente sentava-se à mesa (como aconteceu com o repórter) para o jantar, quando a Rádio Rural, numa hora que poucos escutam, pois é hora da Voz do Brasil, anunciou, o que era verdade. Lá no gabinete do prefeito estavam as mais altas autoridades do Estado e do município para assistirem a transmissão do cargo de prefeito, do capitão Elmano de Moura Melo ao dr. Everaldo de Souza Martins.
Após as solenidades, o novo gestor saiu do Palacete Municipal carregado nos braços do povo, que, após percorrer as principais ruas da cidade, o foi levar em sua residência.
Volta assim o dr. Everaldo Martins (Vevé para os mais íntimos) a segurar a batuta para reger esta sinfonia de progresso que é a Pérola do Tapajós”.
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