Dez dias antes da pregação em que acusa TSE de fraude, Wellington Galdino participou de ato golpista em frente ao quartel do BEC, em Santarém 26506x
Apóstolo Wellingtin Galdino faz pregação em ato golpista em frente ao quartel do Exército, em Santarém -
Créditos: Reprodução/Facebook
Após o Portal OESTADONET publicar matéria mostrando o pastor bolsonarista Wellington Galdino, do Ministério Internacional da Restauração (MIR), de Santarém, no oeste do Pará, atacando as instituições democráticas do país, durante um culto celebrado no último dia 27, a redação recebeu novos vídeos do líder do MIR, inflando os extremistas que estão acampados desde o início do mês em frente ao quartel do 8º Batalhão de Engenharia e Construção (8º BEC).
Nas imagens do vídeo ( assista na íntegra a a partir de 59 minutos) postado no Youtube pelo Ministério Internacional da restauração, Wellington Galdino, que foi candidato derrotado a deputado federal nas últimas eleições, faz uma espécie de pregação aos bolsonaristas contestando o resultado nas urnas e inflando os bolsonaristas contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF). Veja o trecho do vídeo AQUI.
Em outro vídeo compartilhado pela mulher de Wellington Galdino, a também pastora do MIR, Varlinda Galdino, mostra o líder religioso bolsonarista cantando louvores com frases do tipo: 'Deus, salve a sua Nação, com óleo da sua unção", no ato golpista que está sendo realizado em frente ao quartel do *o. BEC, na serra do Piquiatuba, no planalto santareno. Até o fechamento desta matéria o vídeo estava disponível no Facebook, com 275 visualizações.
Duas semanas após participar dos atos em frente ao quartel do 8º BEC, Wellington Galdino usou o púlpito de uma celebração religiosa para afirmar que não aceita o resultado das eleições presidenciais e acusando o TSE e o STF de fraude eleitoral e censura.
Sem provas sobre as acusações de supostas fraudes eleitoral pelo órgão federal, o pastor pode ser enquadrado por crime eleitoral. O atentado às instituições democráticas é considerado crime conforme os artigos 344 e 359-L do Código Penal.