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Memória de Santarém: A saga da biblioteca municipal 3b412j

Lúcio Flávio Pinto - 27/02/2022

Depois de algumas frustradas tentativas no ado, a primeira biblioteca pública de Santarém surgiu em 1931. Ela fazia parte da Repartição de Arquivo, Estatística e Biblioteca Pública Municipal, instituída pelo decreto nº 2, de 32 de janeiro desse mesmo ano, assinado pelo interventor Ildefonso Almeida, colocado no cargo pelos “tenentes” da revolução de 1930.


O primeiro diretor da repartição foi o coronel José Joaquim de Morais Sarmento, que, anos antes, doara parte de sua grande biblioteca para a municipalidade. Não conseguiu com essa iniciativa que a biblioteca municipal fosse organizada (outro doador, na mesma época, foi o coronel José Veloso Pereira, dono de outro respeitável acervo de livros). Quando Sarmento morreu, seu substituto foi Luiz Filipe Sena Gentil.


Apesar de expressiva, a biblioteca funcionou por pouco tempo, no salão principal do prédio da prefeitura. Abandonada, acabou sendo desativada. Só em 1958, o prefeito Armando Lages Nadler a reorganizou, recuperando parte do acervo (muitos livros foram destruídos ou desviados). A biblioteca voltou a funcionar nas varandas de camarotes do Teatro Vitória, atendendo a muitas consultas, sobretudo de estudantes.


Quando Nadler deixou a prefeitura, havia 3.854 obras registradas no acervo da biblioteca municipal, várias delas consideradas raras ou valiosas. Mas novamente o destino ruim a abateu (como ao teatro, no qual funcionou a Câmara de Vereadores). E só em 1966 começou um movimento de doação de livros pelo público para reativar a instituição, sempre sujeita, em Santarém, às intempéries do descaso.

 

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