Garimpeiros tentam impedir pouso de aeronaves das forças de segurança e são dispersados com bombas de efeito moral; vídeo 5n2m1y
Uma tentativa de garimpeiros e moradores do garimpo Porto Rico de impedir o pouso de aeronaves das forças de seguranças que atuam na Operação Caribe Amazônico acabou por provovar reação dos militares, que responderam com o uso de bombas de efeito moral para dispersão dos manifestantes, na manhã desta quinta-feira (17), em Jacareacanga, no sudoeste do Pará. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram garimpeiros correndo e helicópteros sobrevoando a área. É possível também ouvir barulho de estampidos de tiros. Não há informações de feridos até o momento.
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A reação dos garimpeiros é mais uma tentativa de resistir à presença da Polícia Federal na região desde o início dessa operação, deflagrada para combater os garimpos ilegais nas regiões de Itaituba, Jacareancanga, Moraes Almeida, Creporizinho e Creporizão.
Em alguns áudios que circulam em grupos de Whatsapp, os garimpeiros pedem que a comunidade recolha equipamentos e não entre em confronto com os federais. Em outros, há garimpeiros incitando ataques aos agentes públicos. Em grupos de whatsapp, houve convocação para que os manifestantes ocue a pista do garimpo.
A operação foi autorizada pelo Ministro da Justiça, Anderson Torres e prevê a presença dos agentes da PF e homens da Força Nacional de Segurança Pública, além da Polícia Rodoviária Federal, Bope da PMDF, Marinha, Exército, Força Aérea Brasileira, Funai e do Ibama, por pelo menos 30 dias na região.
A ação áreas de extração ilegal de ouro no rio Tapajós, no interior da Floresta Nacional do Crepori, nas proximidades da terra indígena Munduruku.
Durante a operação, foram apreendidos materiais utilizados na extração de ouro, destruídos acampamentos e maquinários usados para prática do garimpo ilegal, além da repressão de outros crimes ambientais que causam enormes danos ambientais à Floresta Amazônica.