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Memória de Santarém: A Ford em dificuldades no vale do Tapajós em 1944 3g1j3r

Lúcio Flávio Pinto - 09/01/2022

Plantação de seringuerias, em Fordlândia, em 1931 - Créditos: Blog do Padre Sidney Canto

A Ford Company, dos Estados Unidos, justificava, no seu balanço do exercício, não ter realizado “uma expansão maior” na plantação de seringueira, em suas duas concessões de um milhão de hectares no vale do Tapajós.

 

Foi devido “à falta de braços” para o trabalho na região, problema crônico. Justificou ter sido necessário “usar toda a mão de obra disponível para a conservação das plantações”. Mas o serviço de enxertia, “com variedades resistentes à moléstia” (o mal das folhas, que dizimaria o plantio), continuara durante o ano inteiro.


“Cortes experimentais foram efetuados nas plantações de Fordlândia e Belterra”, dizia o relatório, assegurando: “O látex obtido destas operações foi todo vendido no Brasil”. Já o serviço de construções foi paralisado “devido à dificuldade de obtermos telhas”. Ainda assim, a empresa havia conseguido construir um “curro modelo” em Belterra, sua segunda possessão.


Para um ativo fixo no valor de 176 milhões de cruzeiros, a Companhia Ford Industrial do Brasil (razão social do projeto de borracha) tinha um capital realizado, em 1944, de apenas Cr$ 8 milhões.


Dois anos depois a Ford desistiria da sua plantação de seringueira no Pará.

 

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