Memória de Santarém: Estado ou território do Tapajós? 41k6c
Erik Imbiriba - Créditos: Arquivo/Ércio Bemerguy
Em artigo publicado na Folha do Norte de outubro de 1959, o engenheiro agrônomo Erick Imbiriba reconheceu que a primeira pessoa a suscitar a tese da emancipação do Baixo Amazonas como um novo Estado foi o ex-deputado estadual Elias Pinto, que fizera campanha com essa proposta durante a legislatura encerrada no ano anterior.
Eick considerava, porém, “de difícil sucesso pela fragilidade econômica das comunas que formariam o território tapajônico, Santarém, Itaituba e Juruti, das quais apenas a primeira é expressão econômica e teria que arrastar as demais, atrasadíssimas”.
O técnico achava que a ideia seria viável se fosse possível transformar “aquela pequena área no Território do Tapajós, com verbas federais para iniciar a exploração de suas riquezas”.
Porto de Santarém
Em 1956, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA, antecessora da Sudam) assinou convênio com a firma B. Bueres para a elaboração do anteprojeto do porto de Santarém. Nessa época já haviam sido iniciados os trabalhos de sondagem.
LEIA TAMBÉM:
Memória de Santarém: Começo da Tecejuta
Memória de Santarém: A primeira prefeita
Memória de Santarém: Primeiro jato militar
Memória de Santarém: A Miss Brasil entre nós
Memória de Santarém: Nas asas da Panair
Memória de Santarém - Tecejuta
Memória de Santarém: O regresso de Sebastião Tapajós, há 31 anos
Memória de Santarém: Cléo Bernardo e Silvio Braga
Memória de Santarém - Meu avô Raimundo
Memória de Santarém: o direito de ser criança em cidades pequenas
Memória de Santarém: Os arigós raptavam crianças? Lenda urbana dos anos 50
Memória de Santarém: Pinto e Faria, os legados
Memória de Santarém - Nordestinos am fome em viagem de navio